Brasil foi incluído no programa de concessão de visto eletrônico que começou a vigorar em 27 de novembro.

Em vez de contratar despachante e mandar passaporte para a embaixada em Brasília, agora você faz upload desses documentos online, paga a taxa de US$ 60 com cartão de crédito, imprime a autorização e leva com você para a Índia. Apresentando a autorização na imigração, o visto é concedido no aeroporto.

O visto eletrônico pode ser solicitado no máximo duas vezes num mesmo ano, e tem validade de 30 dias a partir do desembarque na Índia. (A data da autorização eletrônica não influi nessa permanência, já que o visto oficial é dado fisicamente no desembarque.)

O sistema está valendo para desembarque em Délhi, Bombaim (Mumbai), Goa, Hydebarad, Bangalore, Calcutá, Cochin, Chennai (Madras) e Trivandrum.

Para solicitar o visto, acesse o site da autorização eletrônica indiana.

Acorda, Brasil!

O programa indiano de facilitação de vistos para turistas é a medida mais importante tomada pelo governo para melhorar os números do turismo no país. A Índia recebe apenas 6 milhões de turistas estrangeiros por ano -- em 2013, a Tailândia recebeu 26 milhões de turistas.

Entre os países beneficiados pelo visto eletrônicos, além do Brasil, estão os Estados Unidos, a Austrália, a Nova Zelândia, o Japão, a Rússia e o México. Na Europa, apenas Alemanha, Finlândia e Noruega estão incluídos nesta primeira leva. Espera-se que a facilidade seja estendida a 180 países.

O Brasil tem números tão tímidos quanto os indianos no turismo internacional. Na conta do que os brasileiros gastam no exterior e os estrangeiros gastam no Brasil, nosso déficit anual é de 18 bilhões de dólares -- uma Copa e meia, todo ano. Facilitar a vinda de turistas como o americano, o maior mercado emissor de turistas do planeta, e o canadense, que precisa de sol (mais canadenses vão a Cuba do que à França), ajudaria bastante a criar demanda para a baixa temporada e diminuir esse prejuízo.

Fonte: http://www.viajenaviagem.com/